sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Onde está o Código de Defesa do Consumidor em escala internacional?

Vejam só, moro em um bairro relativamente novo, ao norte de meu bairro, nós, os de baixo, temos um vizinho que acha que pode mandar e desmandar em minha casa, no bairro e em outros bairros.
Temos também outros vizinhos, que dentro de certos parâmetros também abusam de nós - a periferia da periferia do bairro - este nosso vizinho, um vizinho grande também, soube que estávamos precisando reformar caixa d'água e rearticular nosso sistema elétrico, mas soube também que não tínhamos como pagar tudo naquele momento. Nosso filantropo vizinho, ofereceu crédito com uma condição: contratarmos o serviço da rua dele. Nós, diante de tanta bondade, aceitamos as condições, porém, agora com o serviço entregue, descobrimos que a caixa d'água não armazena água e que a reforma do setor elétrico de meu lar de nada serve, o pior, ele está cobrando 40% a mais do combinado, segundo ele, é a natural taxa de juros. Primeiro, pagar um serviço mal feito é imoral, quanto mais por um serviço que de nada serve; Segundo, taxa de juros não é natural nem aqui nem em marte, na china provavelmente é.

O golpe é baixo, mas é real, estamos falando da relação bilateral Brasil-Equador - Escutar o nosso ministério das relações exteriores dizer que esta ação do Equador pode gerar um Moral Hazard e, por sua vez, este causaria um aumento no preço das linhas de crédito é a grande piada da vez. O governo "progressista" do "companheiro" Lula deveria exigir reparações da Odebrechet no Equador, reparar a Hidrelétrica San Francisco seguindo as exigências técnicas e ambientais. Sentar para renegociar a dívida, somente após os reparos estruturais feitos.Afinal de contas, dos US$ 243 milhões de dívida, 40% são juros imorais e a hidrelétrica não segue os padrões ambientais e técnicos firmados em contrato e, logo, não está funcionando.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008




O humano já não é mais a medida do humano, duramente descobri isto em um concurso de beleza, não me recordo exatamente qual era, quiçá miss mundo, ou será top alguma coisa qualquer... Bom, não sei exatamente qual era, mas o nome pouco importa, o que realmente importa é observar as vencedoras. Todas as belas moças possuíam um peito que não era delas, um nariz com assinatura de artista plástico, ou melhor, cirurgião plástico, tudo construído e comprado. A beleza mercadoria, não a estética da filosofia, mas a estética do esteticista. A estética campo de acumulação que criou uma beleza que não é medida do humano, uma beleza comprável - um concurso de beleza com a mesma função de uma corrida de stock car...um carro rápido e vencedor pode e deve ser comprado..um peito belo e grande pode e deve ser comprado ....O padrão de humano belo é o não-humano, a beleza como campo de acumulação e realização de valor é a beleza desumanizada....